quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Nós, autores de nossas vidas.

Numa sociedade em que alguém morre de fome nós deveríamos ter vergonha de viver nela com o nosso desperdício...
É um momento de crise, internacional, nacional, geral,..
...porque é crise humana...
...do individualismo, do sexismo, do consumismo, da destruição...
...mas estamos numa era nova, da transição planetária...
...vemos na humanidade milhões de pessoas boas, nobres, gentis, dedicadas,...
...interessados na construção de uma sociedade melhor...
...desejamos convocar cada um para que seja feliz hoje...
...ergamos a cabeça...
...é preciso termos consciência de que somos espíritos imortais, nada nos destruirá...
...é preciso...trabalharmos pela renovação moral, pela revolução interior,
 ...e construir um mundo melhor...
Demo-nos as mãos..
...e digamos: 
Meu Deus! 
Eu quero dizer-te que eu amo a vida;
Que para mim é bela e é consentida;
Muito obrigado pelo que me deste, pelo que me dás;
Muito obrigado pelo ar, pelo pão, pela paz;
Obrigado pela beleza que os meus olhos veem no altar da natureza;
Pelos olhos meus que veem o céu, a terra, o mar;
Que acompanham a ave ligeira que voa fagueira pelo céu de anil;
E se detém na terra verde salpicada de flores em tonalidades mil.
Muito obrigado, Senhor, porque eu posso ver meu amor;
Mas diante da minha visão eu detecto cegos que se batem na escuridão;
Por eles eu oro e faço uma invocação;
Porque eu sei que depois dessa lida, na outra vida, eles também enxergarão.

Muito obrigado pelos ouvidos meus
Que me foram dados por Deus
Ouvidos que ouvem o tamborilar do vento dormeiroda chuva do telheiro;
Pelos ouvidos que ouvem a música do povo, que desce do morro, na praça a cantar;
A melodia dos imortais que a gente ouve uma vez e não esquece nunca mais;
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro e a dor;
 Que a gente sente e chora no coração do mundo inteiro.
Pela minha faculdade de ouvir deixa-me pelos surdos pedir;
Eu sei que depois de sofrer, na outra vida, deixarão de padecer.

Obrigado pela minha voz e pela sua voz;
Pela voz que ama, pela voz que canta;
Pela voz que trolteia uma canção;
Pela voz que energiza e  o Teu nome profere com dúlcida emoção.
Diante da minha melodia eu quero rogar pelos que sofrem de afazia;
Eles não choram de noite, eles não cantam de dia;
Oro por eles porque sei, que depois dessa vida, na outra lida, cantarão.

Obrigado pelas minhas mãos!
Mãos que aram, mãos que semeiam, mãos que agasalham;
Mãos de ternura que libertam da amargura;
Pelas mãos que apertam mãos;
Mãos dos adeuses, que limpam feridas;
Que enxugam suores, lágrimas das vidas;
Pelas mãos de sinfonias, pelas mãos de psicografias, pelas mãos de poesias;
Pelas mãos de cirurgias, pelas mãos que atendem a velhice, a dor, o desamor;
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio, sem receio.

E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar;
Muito obrigado Senhor, porque eu posso me movimentar;
Diante do meu corpo perfeito eu Te quero louvar;
Porque eu vejo na terra aleijados, amputados, paralisados que se não podem movimentar;
Eu oro por eles porque eu sei que depois desta expiação, na outra reencarnação, 
eles também bailarão.

Muito obrigado pelo meu lar, é tão maravilhoso ter um lar;
Não importa se é uma mansão, uma favela, um bangaló, um duplex,
um ninho, uma casa no caminho, seja lá o que for, 
mas que dentro dele exista a figura do amor.
Amor de mãe ou de pai, de mulher ou de marido, de filho ou de irmão;
A presença de um amigo, alguém que me dê a mão;
Porque é muito triste viver na solidão;
Pelo menos a companhia de um gato ou de um cão,

Mas se eu não tiver ninguém para me amar, 
nem um teto para me agasalhar, 
nem uma cama para me deitar,
nem aí reclamarei, pelo contrario eu direi:
Obrigado Senhor porque eu nasci;
Obrigado Senhor porque eu creio em Ti;
Pelo Teu amor, Obrigado Senhor!

DIVALDO FRANCO, CASCAVEL PR, 29/06/2017

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