O
sociólogo polonês Zygmunt Bauman, 84 anos, escreve sobre o momento histórico no
qual vivemos sob a metáfora da liquidez. No mundo contemporâneo cujo
contexto se desfaz e refaz a todo instante, numa velocidade cada vez
maior, nada mais é tão
palpável como fomos acostumados a lidar, onde as possibilidades, como as
problemáticas, se avolumam. A falta de coerência e de
direção do fluxo dos acontecimentos, muitos deles
virtuais, atinge nossos inconscientes, nos conduzem pela correnteza do
cotidiano, nos colocam em meio a situações cujas ações, quando definidas, já
não são as mais adequadas, e as soluções escorrem pelos dedos.
É
o mundo de incertezas que Morin apontava em 2000, através de seu livro Os
sete saberes necessários à educação do futuro, alertando
para a necessária ética em seus pilares no respeito, na justiça e na
dignidade para a convivência saudável e bem estar social.
Em
entrevista à ISTOÉ, por e-mail, Bauman nos ajuda a refletir sobre as
consequências desta avalanche no mundo líquido, muitas preocupantes, entre
elas a indiferença e o ressentimento mútuo.
E suas causas, cujos temas atingem a sociedade brasileira,
tais como: consumo como soluções às frustrações, tráfico de drogas, relacionamentos
virtuais, valores momentâneos, liberdade, violência,
insegurança, ...
ISTOÉ - As pessoas estão conscientes dessa situação?
Para ler mais acesse:
Princípios Miro Saldanha
Moça, escuta um
minuto e me olha de frente!
Eu tenho em caráter urgente o que vou te falar!
O brilho em meus olhos demonstra que são verdadeiras
As poucas palavras matreiras que eu tento juntar.
Começo é desfile de imagens, promessas vazias,
Posturas que o dia-a-dia vai desmascarar;
Por isso, é melhor me mostrar;
Talvez pra parar por aqui
Se, acaso, conceitos antigos não sirvam pra ti.
Eu tenho em caráter urgente o que vou te falar!
O brilho em meus olhos demonstra que são verdadeiras
As poucas palavras matreiras que eu tento juntar.
Começo é desfile de imagens, promessas vazias,
Posturas que o dia-a-dia vai desmascarar;
Por isso, é melhor me mostrar;
Talvez pra parar por aqui
Se, acaso, conceitos antigos não sirvam pra ti.
Eu creio que a mãe amamenta e que o seio é pureza;
Que o pai põe o pão sobre a mesa e retira o chapéu;
E que, enquanto existir Deus no céu
E um teto por sobre um casal,
O amor repetirá no tempo esse mesmo ritual!
Que o pai põe o pão sobre a mesa e retira o chapéu;
E que, enquanto existir Deus no céu
E um teto por sobre um casal,
O amor repetirá no tempo esse mesmo ritual!
E ainda que o mundo, girando, no abismo se
jogue,
E o homem, sem rumo, se afogue em prazeres banais,
Quando o sol, que fecunda os trigais,
Voltar a deitar sobre a flor,
Guitarras pontearão milongas pra falar do amor!
E o homem, sem rumo, se afogue em prazeres banais,
Quando o sol, que fecunda os trigais,
Voltar a deitar sobre a flor,
Guitarras pontearão milongas pra falar do amor!
Que bom que a
mulher, hoje em dia, apressou o passo
E ajuda a segurar os laços de uma relação!
Mas a idéia de casa e família virou sacrifício
E eu não vejo a rua e o vício como evolução.
Eu te quero, e não é pra brinquedo de casa e separa!
E é bom que quem olha na cara veja o coração!
Entendo que os tempos mudaram!
Porém, pelo sim, pelo não,
Princípios resistem ao tempo e jamais mudarão.
E ajuda a segurar os laços de uma relação!
Mas a idéia de casa e família virou sacrifício
E eu não vejo a rua e o vício como evolução.
Eu te quero, e não é pra brinquedo de casa e separa!
E é bom que quem olha na cara veja o coração!
Entendo que os tempos mudaram!
Porém, pelo sim, pelo não,
Princípios resistem ao tempo e jamais mudarão.
...Guitarras
pontearão milongas pra falar do amor!
Guitarras pontearão milongas pra falar do amor!
Guitarras pontearão milongas pra falar do amor!
Belas e úteis abordagens.Zygmund Bauman aborda bem o assunto.
ResponderExcluirMaria Ines,gratidão por seguir nosso blog e por nos permitir este compartilhar.Assim, buscamos FAZER nossa parte, e não apenas postar, ler..Nos pronunciamos, nos mostramos presente, SENTIMOS.
Liana Utinguassú